Prurido anal
Sensação desagradável que resulta na necessidade de arranhar a área anal.
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Há várias potenciais causas de prurido e uma das mais comuns é umidade na área anal. Ela pode ocorrer da transpiração ou pequena quantidade de resíduos fecais ou muco. Hemorroidas, fissuras e fístulas também são causas de prurido. Atenção!!! A condição inicial pode piorar com coçadura repetitiva.
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Alguns alimentos e bebidas podem estar relacionados ao prurido: café, mate, bebidas gaseificadas, derivados do leite, tomates e produtos com base de tomate (ketchup), queijo, chocolate, noz, pimenta.
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Pacientes com prurido, tendem a realizar higiene anal vigorosamente, muitas vezes usando sabonetes, sabão de roupa e loções que podem ser mais irritantes. O trauma local ocasionado pela higiene agressiva pode destruir a barreira natural local, piorando o problema.
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Um exame cuidadoso realizado pelo seu médico coloproctologista pode identificar a causa do prurido. Algumas vezes, nenhum problema específico pode ser achado, prurido idiopático, mas assim mesmo, um especialista da área poderá orientá-lo.
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Doença pilonidal é uma infecção aguda ou crônica da pele na região do sulco interglúteo (entre as nádegas). Acredita-se que seja uma reação dos pelos encravados na pele dessa região. É mais comum em homens do que mulheres e frequentemente ocorre entre a puberdade e os 40 anos. Ocorre mais frequentemente em pessoas obesas ou que tem pelos grossos. Estima-se que ocorra em 0,7% dos adolescentes e adultos jovens masculinos, mais do que femininos.
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Sua origem é controversa. Alguns acreditam que seja congênita, mas a maioria que seja um problema adquirido. Não há nada que se possa fazer para prevenir a doença.
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Os sintomas variam de um pequeno abaulamento a uma massa dolorosa e grande. Frequentemente ocorre drenagem de fluido que pode ser claro, turvo ou sanguinolento. Quando infectado, a área se apresenta avermelhada e dolorosa e a drenagem purulenta pode ter odor desagradável. Pequeno número de pacientes desenvolvem infecções recorrentes e inflamação dos trajetos. A doença crônica cursa edema, dor e drenagem e o tratamento cirúrgico quase sempre é necessário para resolução do quadro.
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O tratamento cirúrgico varia desde simples drenagem até destelhamento ou remoção completa do cisto e possível fechamento da ferida com retalhos. Se deixada aberta, a cicatrização se fará por segunda intenção. Cuidados com o curativo deve ser intensivo. Embora isso possa levar várias semanas para cicatrização completa, a taxa de sucesso em relação à recidivas é maior. Durante o processo de cicatrização, a pele interglútea deve ser mantida livre de pelos.
